用葡萄牙语讲述历史4

文章作者 100test 发表时间 2007:03:14 20:35:32
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Antecedentes do conflito.

O assassínio do Arquiduque Francisco-Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, a 28 de junho de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina, motivou a explosã.o de um processo que se vinha formando na península balcâ.nica desde o princípio do século e no qual estavam envolvidos também conflitos de interesses entre grandes potências européias. O crime foi atribuído a uma conjura urdida na Sérvia, à qual a Á.ustria entã.o enviou um ultimato em 23 de julho, fazendo exigências descabidas e ofensiva à sua condiç.ã.o de Estado livre e soberano. Nã.o obstante, inclinava-se o governo sérvio a aceitar algumas das condiç.õ.es impostas, quando o ambiente se tumultuou com a intervenç.ã.o de outros governos aparentemente interessados na questã.o em razã.o da vigência de tratados que mantinham com os litigantes.

No dia 26 de julho, a Á.ustria, mudando bruscamente sua atitude conciliatória, declarou guerra à Sérvia, precipitando os acontecimentos. No dia seguinte, a Rússia mobilizou em parte os seus exércitos, como resposta aos movimentos das forç.as austríacas na fronteira da Galícia, e a Alemanha exigiu do governo de Moscou o fim da mobilizaç.ã.o e dos preparativos militares. A 1º. de agosto, os alemã.es iniciaram o estado de beligerâ.ncia contra os russos. Dois dias depois estendeu-se à Franç.a, a pretexto de que aviõ.es franceses haviam lanç.ado bombas sobre Nuremberg e Carlsruhe. Com a violaç.ã.o da neutralidade do Luxemburgo e da Bélgica no dia 4 pelas tropas alemã.s em marcha para a Franç.a, a Inglaterra também entrou no conflito. O quadro da guerra ficou assim definido: de um lado a Alemanha e a Á.ustria. de outro a Rússia, a Franç.a, a Inglaterra, a Bélgica, a Sérvia, o Montenegro e o Japã.o.

As operaç.õ.es militares desenrolaram-se em terra, no mar e pela primeira vez, no ar, em território belga, e estenderam-se pela Franç.a, pela Europa oriental, pela Á.sia Menor e pelo Extremo Oriente, até que em abril de 1917 os Estados Unidos da América, reagindo à campanha submarina indiscriminada dos germâ.nicos contra os navios de naç.õ.es neutras, entraram na guerra com o peso de sua riqueza, de sua atividade, de sua organizaç.ã.o e de seu prestígio.

O Brasil e o conflito.

Fiel à Convenç.ã.o de Haia, o governo brasileiro estabelecera sua conduta de naç.ã.o neutra. Esta situaç.ã.o estabelecia para nós o direito de sermos respeitados pelas potências em guerra. Nosso país mantinha com os povos teutô.nicos cordiais relaç.õ.es iniciadas ainda no período colonial. O primeiro ato diplomático fora assinado em 8 de abril de 1815 – um tratado de alianç.a entre Portugal e Prússia. Já independente, firmara o Brasil em 1827 com esse país um tratado de comércio. A 29 de novembro de 1890 reconhecia a Alemanha a República brasileira. Finalmente, estabelecera-se uma convenç.ã.o postal em 1910.

Uma proclamaç.ã.o alemã. que restringia a liberdade marítima dos países neutros sensibilizou a opiniã.o pública brasileira e propiciou a decisã.o de dar apoio à causa aliada.

Cada vez mais se complicavam os problemas oriundos da guerra. Embora partidário da neutralidade absoluta, o Presidente Wenceslau Braz nã.o podia permanecer indiferente quando se multiplicavam as provas de intervenç.ã.o subreptícia da Alemanha, com violaç.õ.es dos portos nacionais para reabastecimento de cruzadores disfarç.ados em navios mercantes, incentivo a greves operárias e tentativas de mobilizaç.ã.o das colô.nias povoadas por elementos de origem germâ.nica.

Rompimento de relaç.õ.es diplomáticas e declaraç.ã.o de guerra do Brasil.

No dia 3 de abril de 1917, o Brasil foi atingido inopinadamente por uma agressã.o, quando às 23:30 horas, navegando no Canal da Mancha a cerca de 10 milhas de costa ocidental da Franç.a, o navio mercante brasileiro Paraná, de 6 mil toneladas, pertencente à Companhia Comércio e Navegaç.ã.o, foi torpedeado e posto a pique. Na ocasiã.o o navio ia em marcha reduzida, com todas as luzes regularmente acesas, ostentando em lugar iluminado e bem visível o nome de nosso país, com a bandeira nacional e o distintivo da empresa proprietária iç.ados, como é de praxe entre os navios neutros. Depois do torpedeamento ainda foram disparados cinco tiros de canhã.o sobre a embarcaç.ã.o.

Nossas relaç.õ.es diplomáticas com a Alemanha foram interrompidas a 11 de abril, porém mantida a neutralidade. A fim de evitar qualquer dúvida, o governo brasileiro, em nota enviada a todos os países, caracterizou sua linha de aç.ã.o:

“(...) Se até agora a relativa falta de reciprocidade por parte das repúblicas americanas tirava à doutrina de Monroe o seu verdadeiro caráter, permitindo uma interpenetraç.ã.o menos fundada das prerrogativas de sua soberania, os acontecimentos atuais, colocando o Brasil, ainda agora, ao lado dos Estados Unidos, em momento crítico da história do mundo, continuam a dar à nossa política externa uma feiç.ã.o prática de solidariedade continental, política, aliás, que foi também a do antigo regime, toda vez que tem estado em causa qualquer das demais naç.õ.es irmã.s e amigas do continente americano. (...)·"

Outros navios mercantes nacionais foram torpedeados, como o Tijuca, o Macau, o Acari, o Guaíba e o Tupi, o que levou o Congresso, de pleno acordo com o Executivo, a reconhecer pelo Decreto nº. 3.361, de 26 de outubro de 1917, o estado de guerra entre a Alemanha e o Brasil. Enfatizou-se a colaboraç.ã.o do Brasil com os Aliados. Votaram-se imediatamente medidas que decorriam da nova situaç.ã.o.

Além das circunstâ.ncias materiais que forç.aram o curso da política do Brasil, antigas normas diplomáticas, muitas ditadas por Rio Branco, aconselhavam o governo a agir dessa maneira. Integrava-se o nosso país, com essa atitude histórica, ao lado dos que já vinham se batendo por dias melhores para a humanidade. Rui Barbosa foi um dos que enfatizou a necessidade de definiç.ã.o do governo brasileiro diante das agressõ.es sofridas. Em um de seus discursos afirmou: "A luta, inicialmente, circunscrita entre os impérios centrais e um certo número de Estados europeus, perde o seu caráter primitivo para assumir o aspecto de um conflito declarado entre os princípios da democracia moderna e os princípios da velha autocracia condenada."


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